A Batalha de Mirbat ocorreu em 19 de julho de 1972 durante a Rebelião de Dhofar em Omã, que foi apoiada por guerrilheiros comunistas do sul do Iêmen. A Grã-Bretanha ajudou o governo de Omã enviando elementos de seu Serviço Aéreo Especial (SAS) tanto para treinar soldados quanto para competir contra os guerrilheiros da Frente Popular para a Libertação do Golfo Árabe Ocupado (PFLOAG) pelos "corações e mentes" do povo de Omã.

A Rebelião de Dhofar, também conhecida como Guerra de Dhofar ou Guerra Civil de Omã, foi travada de 1963 a 1976 na província de Dhofar contra o Sultanato de Mascate e Omã. A guerra começou com a formação da Frente de Libertação de Dhofar, um grupo que visava criar um estado independente em Dhofar, livre do domínio do sultão de Omã Said bin Taimur. Os rebeldes também mantinham os objetivos mais amplos do nacionalismo árabe, que incluíam acabar com a influência britânica na região do Golfo Pérsico.

A guerra inicialmente assumiu a forma de uma insurgência de baixo nível com a guerrilha sendo usada contra as forças de Omã e a presença estrangeira no país. Uma série de fatores, como a retirada britânica de Aden e o apoio da China e da União Soviética, trouxeram aos rebeldes um maior sucesso, com os comunistas controlando toda a região de Jebel no final da década de 1960. O golpe de estado de Omã em 1970 levou à derrubada do sultão Said bin Taimur por seu filho reformista Qaboos bin Said, que foi apoiado por uma grande intervenção militar britânica no conflito. Os britânicos iniciaram uma campanha de "corações e mentes" para combater os rebeldes comunistas e iniciaram o processo de modernização das Forças Armadas do Sultão de Omã, ao mesmo tempo em que implantavam o Serviço Aéreo Especial para realizar operações anti-insurgência contra os rebeldes. Essa abordagem levou a uma série de vitórias contra os rebeldes e foi impulsionada pela intervenção do Xá do Irã no conflito para apoiar o Sultanato de Omã em 1973. A guerra terminou com a derrota final dos rebeldes em 1976.