Frederico III, o Simples, Rei da Sicília (m. 1377)
Frederico III (ou IV) (1 de setembro de 1341 – Messina, 27 de julho de 1377), chamado de Simples, foi rei da Sicília de 1355 a 1377. Ele era o segundo filho de Pedro II da Sicília e Isabel da Caríntia. Ele sucedeu seu irmão Louis. Os documentos de sua época o chamam de "infante Frederico, governante do reino da Sicília", sem nenhum número de reinado.

"Frederick the Simple" é muitas vezes confundido com um monarca siciliano anterior, seu avô Frederick II, que optou por se chamar "Frederick III", embora ele fosse realmente apenas o segundo rei Frederick a ocupar o trono siciliano; sua autodenominação foi mantida por gerações posteriores de genealogistas e historiadores. O primeiro rei Frederico no trono siciliano foi o bisavô deste último, o rei Frederico II, imperador do Sacro Império Romano-Germânico.

Frederico III nasceu em Catânia e sucedeu a seu irmão Luís em 1355 sob a regência de sua irmã, Eufêmia da Sicília. Em sua juventude, o reinado estava sob o controle de poderosos barões sicilianos, em particular de Artale I Alagona. O início do reinado de Frederico III também foi atormentado por guerras intermitentes com o Reino de Nápoles (ver Guerra das Vésperas da Sicília) e também pela Peste Negra, à qual seu irmão mais velho e antecessor sucumbiram. Em 25 de dezembro de 1369, Frederico ordenou que todos os judeus usassem um distintivo indicando sua herança. O distintivo consistia em um pedaço de material vermelho, não menor que o maior selo real; os homens eram obrigados a usá-lo sob o queixo e as mulheres no peito. Em 1372 ele conseguiu chegar a um acordo de paz com Nápoles e o Papa Gregório XI, obtendo o título de rei tributário de "Trinacria".

Após a morte da prima de sua mãe, Margarida do Tirol em 1369, Frederico permaneceu o único descendente da Casa de Gorizia-Tirol, que governava um vasto território nos Alpes Orientais, compreendendo Tirol, Caríntia e Carniola. No entanto, devido a seus problemas em casa, ele não é conhecido por ter levantado quaisquer reivindicações para os territórios que assim passaram para os Habsburgos.