O golpe de estado nigeriano de 1966 começou em 15 de janeiro de 1966, quando soldados nigerianos amotinados liderados por Chukwuma Kaduna Nzeogwu e Emmanuel Ifeajuna mataram 22 pessoas, incluindo o primeiro-ministro da Nigéria, muitos políticos de alto escalão, muitos oficiais do Exército (incluindo suas esposas) e sentinelas em dever de proteção. Os golpistas atacaram as cidades de Kaduna, Ibadan e Lagos, enquanto também bloqueavam os rios Níger e Benue dentro de um período de dois dias antes que os golpistas fossem subjugados. O general comandante do exército nigeriano, Johnson Aguiyi-Ironsi, foi obrigado a assumir o controle do governo de um país em convulsão, colocando inadvertidamente a nascente democracia da Nigéria em espera. Sua ascensão ao poder foi considerada uma conspiração pelos golpistas, que eram principalmente oficiais Igbo, para pavimentar o caminho para o General Aguiyi-Ironsi ser Chefe de Estado da Nigéria. Consequentemente, os eventos de retaliação por membros do Norte do Exército nigeriano que levaram à morte de muitos soldados e civis inocentes Igbo causaram a Guerra Civil nigeriana.

A Primeira República foi o governo republicano da Nigéria entre 1963 e 1966 governado pela primeira constituição republicana. O governo do país foi baseado em uma forma federal do sistema de Westminster. O período entre 1º de outubro de 1960, quando o país conquistou sua independência e 15 de janeiro de 1966, quando ocorreu o primeiro golpe militar, também é geralmente chamado de Primeira República. A primeira República da Nigéria foi governada por diferentes líderes representando suas regiões como primeiros-ministros de uma federação durante este período. Os líderes incluem Ahmadu Bello Norte da Nigéria 1959 – 1966, Obafemi Awolowo Oeste da Nigéria 1959 – 1960, Samuel Akintola Oeste da Nigéria 1960 – 1966, Michael Okpara Leste da Nigéria 1960 – 1966 e Dennis Osadebay Centro-Oeste da Nigéria 1964 – 1966.